Sejam Bem Vindos!!

Este blog foi criado para relatar minha experiencia com a Síndrome do Pânico, que tenho desde de 2002, e também minhas impressões sobre a vida.

Quando descobri que tinha a doença foi muito difícil, não a conhecia bem e não queria aceitar a situação. Por isso quero dividir minha experiencia com vocês, para poder divulgar este distúrbio e mostrar que o Pânico não tem cura, mas é controlável.

Também relato minha tragetória para descobrir quem sou, e o que um dia quero ser....

“ A vida é curta, por isso, faça amigos, perdoe os inimigos, faça planos, realize sonhos, quebre regras, faça outras, e nunca deixe de sorrir . Viver não é facil como imaginávamos, mas já que estamos vivos ame e viva como se o amanhã fosse incerto.” (Dani Mendes)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Novas experiencias!

A experiencia no INSS foi dramática. O médico foi super ríspido, me tratou como se eu estivesse lá por capricho e frescura. Ele nem olhou no meu rosto para me consultar, mas consegui dois meses (60 dias) de afastamento.
Fiquei horrorizada. Sabia que não estava 100%, mas 60 dias em casa era muito né?
Devido a insistência do meu marido, chefe e médica resolvi assumir a doença, e ficar o tempo recomendado em casa. Quem sabe me faria bem?.....outro engano meu!
Na verdade ficar em casa não foi ruim, mas comecei a me preocupar mais com a opinião das pessoas, e isso provocou um medo sem sentido de sair de casa.
Tinha medo de dirigir, ir ao shopping, cinema, sair na rua...
O pior de tudo é que não conseguia aceitar esta limitação. Como eu, que sempre fui independente, de ir a qualquer lugar sozinha, estava com medo de sair para ir a esquina?
Sempre que eu me aventurava a sair, tinha crises, e por isso só saia de casa quando meu marido estava junto. Não foi fácil!!!
Mesmo com todo o medo, sempre tentava sair. Me recusei a ficar refém do pânico e da Agorafobia, mas era inevitável, eu sempre passava muito mal.
Para piorar, não aceitava a minha suposta fraqueza que provocou o pânico.
Me culpava todos os dias por estar doente, por não ter tido forças suficiente para aguentar o tranco, como eu acreditava que qualquer pessoa conseguiria faze-lo.
Passaram os 60 dias de licença, e minha médica recomendou mais 30 dias de afastamento. Eu quis morrer!!! Como??? Eu tinha que tentar voltar ao trabalho!!
Como estava próximo do final do ano, e das férias coletivas no trabalho aceitei com muitya conversa ir novamente ao INSS.
Fiquei morrendo de medo de ser julgada por eles e tive uma nova crise logo que cheguei ao prédio da pericia.
Graças a Deus, o perito que me atendeu foi supersensível ao meu estado, recomendou mais 60 dias em casa, e pediu para que eu parasse de me preocupar com os outros e cuidasse de mim.
Sai de lá mais calma, com menos medo. O Natal e o ano novo estavam próximos, quem sabe o novo ano não me ajudaria? Queria começar 2010 com pé direito, e minha força de vontade eram maiores que eu imaginava.

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